segunda-feira, 28 de março de 2016

Estudo de Caso - Grupo Schincariol

  • Analise e discuta as principais decisões relatadas no caso – criar a marca Primus, lançar a Nova Schin e adquirir a Devassa. Você classificaria essas decisões como programadas ou não-programadas? Como você avalia a eficácia dessas decisões?
Foram decisões não-programadas, visto que a decisão de lançar uma nova marca não é uma decisão rotineira, que acontece todos os dias. As decisões não tiveram eficácia alguma, pois com o tempo foi visto que os resultados obtidos não foram os esperados, os objetivos do grupo com o lançamento das marcas não foi alcançado.
  • Compare a decisão de criar a marca Primus, a Nova Schin e a Devassa Bem Loura com base no conceito de racionalidade limitada de Simon.
Todas as decisões foram tomadas visando o curto prazo, nunca o longo prazo, fazendo com que as limitações tenham sido maiores, pois, quanto mais conhecimento de mercado se tem, menores são as limitações de uma decisão. No caso da criação da Primus pouco conhecimento se tinha sobre o mercado; na criação da Nova Schin a empresa estava mais preparada para a decisão, visto que tinha um plano de marketing e já tinha uma experiência maior; já no caso da Devassa, foi uma decisão mais intuitiva, pois a empresa queria maior penetração em São Paulo.
  • Os lançamentos da Nova Schin e a aquisição da Devassa foram decisões racionais ou intuitivas? Que medidas foram tomadas para reduzir a imprevisibilidade das decisões? Em que armadilhas psicológicas poderão os gestores da Schincariol ter caído ao tomar essas decisões?
Foram decisões racionais, visto que a empresa precisava reformular a imagem da cerveja Schincariol e ganhar mercado para competir com as concorrentes. A empresa investiu forte em marketing para reduzir a imprevisibilidade. Uma das armadilhas psicológicas que os gestores caíram foi a ancoragem, já que utilizaram a mesma estratégia para tentar deslanchar as vendas: criar novas cervejas. Também houve um pouco de excesso de confiança e lembrança.
  • O que você acha da venda do grupo Schincariol aos Japoneses da Kirin? Sabendo que a Schincariol era uma empresa familiar, você acha que a decisão foi tomada em grupo pela família ou isoladamente pelos acionistas? Justifique.
Após a morte do presidente, José Nélson Schincariol, a empresa não conseguiu deslanchar suas vendas e enfrentava fortes desafios com o modo como vinha sendo administrada até o momento. Isso fez com que a companhia tivesse que ser gerida de uma forma diferente, passando por várias mudanças e processos estratégicos de gestão. E com todo o investimento em publicidade e criação de novas marcas de cerveja para atender a todos os tipos de público, ainda assim, o grupo Schincariol não conseguiu manter-se no segundo lugar no ranking nacional. Por esses motivos, acredito que a decisão de vender a empresa foi acertada, mesmo que ela fosse familiar. Vejo que os gestores das empresas devem manter o foco no objetivo delas desde o começo, mas não podem deixar de inovar e evoluir por questões culturais. E acho que foi isso que os familiares pensaram quando decidiram que seria a hora de vender o grupo.

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